Nova Ortografia - Parte I {PORTUGUÊS}

A NOVA ACENTUAÇÃO 

Dentre muitas regras, os acentos circunflexos, diferencial e o trema também foram alterados com as novas mudanças. 
por
Gabriel Garcia Levinski
De acordo com as novas regras que entrarão em vigor logo logo relacionados a língua portuguesa, os acentos apresentam como assuntos mais fáceis.  Mas o que realmente mudou? Na hora de falar, não houve nenhuma alteração quanto á pronúncia, mas já na hora de botar tudo isso no papel, algumas coisas já andaram perdendo algumas parte. Os acentos e o trema também foram alvos de mutações. Antes de inciar com as regras, é importante salientar o porquê desta mudança que anda dando dor de cabeça para muitos escritores e até mesmo pessoas normais que precisam escrever pequenos textos e agora, com a reforma ortográfica, ficam na dúvida. A academia brasileira de letras alterou o modo de escrever mais uma vez para conseguir uma reaproximação cultural de países lusófonos. Pelo que sabemos da história, o Brasil foi colônia de Portugal, não? Pois bem, além do Brasil, outros países também arriscam na mesma língua, porém, escrevem diferentemente de nós. A proposta do acordo é que estes vários países que falam português, não só pronunciem, mas escrevam da mesma forma. Este é o verdadeiro propósito dessa reforma. Mas, chega de Bla Bla Blá, vamos às regras. 
     Devemos analisar uns exemplos que aqui no caso estão de acordo com a antiga ortografia, da qual você deve começar a esquecer após a leitura deste artigo. 
Lêem 
Crêem 
Vôo
    As regras são simples, sem nenhum fundamento maior. E neste caso, do acento circunflexo, vulgo "chapeuzinho", caiu em todas as palavras que apresentem letras duplas iguais, como no caso: "ee", "ee" e "oo". Devemos deixar claro que este acento só nos deixa (some) neste tipo de caso. Em palavras normais - normalmente com o tônico nesta sílaba - ele (o acento) continua. 
       E o tal do acento diferencial? Havia gente que desconhecia o que eram esses acentos que mudavam o sentido da palavra, muito utilizados para evitar ambiguidade. Por exemplo, alguém já havia lido ou até mesmo escrito a palavra "pára"? Assim mesmo, com o acento no "a". Pois sim, ela existe. Ou melhor, existia, com o novo acordo e com o sumiço do acento diferencial, ele deixou de existir. Agora, "para" de parar (em inglês, stop!) é o mesmo "para" de "para alguém". E "pêlo" de pelagem, é o mesmo "pelo" de "pelo correio". Confuso né?! Então, se não entendeu, é só importante que saiba que nem existe mais e que você nem precisa se preocupar com ele. E aproveitando o assunto de "não existir mais", o trema, aquelas bolinhas que ficavam normalmente em cima do U, ou do O, desapareceram para sempre. Por exemplo: Lingüiça, ficou Linguiça; Para gravar, pense na frase: "a linguiça perdeu as bolinhas". 
       Continue ligado no Portal de Entendimento, nos próximos dias, estaremos revelando as regras com o acento agudo e iniciaremos o estudo com o temido hífen. 

Governo Sarney {HISTÓRIA}

A CONSTITUIÇÃO CIDADÃ, o PLANO CRUZADO e o PLANO VERÃO

Entrando no governo após a morte de Tancredo Neves, Sarney foi o primeiro presidente civil a ocupar a pasta após a ditadura militar e promoveu grandes mudanças para nosso país. Mudanças boas e ruins. 
por
Gabriel Garcia Levinski 
     Muitas mudanças aconteceram na época da ditadura militar. Foram 21 anos de grandes alterações na constituição e também no modo com que as pessoas se comportavam no seu dia-a-dia. Após a campanha das Diretas Já!, o Colégio Eleitoral teve de escolher um presidente para ocupar o executivo nacional e o escolhido foi Tancredo Neves, que por uma grande fatalidade, no dia antecedente da posse acabou por ser internado no hospital de base em Brasília e, dias depois, acabou por se findar sua vida. Antes de sua morte, já havia ocupado o cargo a pessoa que seria o seu vice-presidente e com a fatalidade acabou por se tornar o mais poderoso chefe do executivo nacional. Era este José Ribamar de Araujo Costa, que seria conhecido no Brasil inteiro como José Sarney, o primeiro presidente civil da república após a ditadura militar, que terminava com uma grande estagnação financeira e uma dívida externa estratosférica. 
José Sarney
      E por conta desta grande crise financeira que José Sarney tinha com o povo brasileiro uma grande responsabilidade quando assumiu a presidência no dia 21 de abril de 1985. Seria ele o responsável por tentar driblar a inflação e ainda por cima, conseguir reverter a situação. E como todos os presidentes, este acreditava que o jeito de gerar uma mudança econômica, ele teria de mudar a moeda em circulação no Brasil. Aí se iniciava o novo Plano Cruzado. Mas a simples mudança da moeda não foi o suficiente para provocar grandes alterações na economia nacional. Muito pelo contrário. Em vez de diminuir a estagnação, acabou por aumentá-la ainda mais e o povo brasileiro saiu completamente como vítima desta história, pois os preços subiam todos os dias. Imagine que no dia de ontem você foi ao mercado e comprou uma poçoca por 20 centavos e que hoje você irá comprar a mesma coisa. Já no outro dia, você compra o seu produto e tem uma surpresa: a paçoca já custa 45 centavos e amanhã, irá estar cada vez mais cara. Era assim que se comportava a economia naquele tempo tão difícil. O presidente ainda tinha um povo que lhe "ajudava" a controlar a economia, eram os "fiscais do Sarney". 
A nova constituição
      Ainda com a economia em crise, o presidente da época foi obrigado a criar uma nova constituição que apagaria de uma vez o gosto amargo da ditadura militar. E então foi criada a constituição de 1988, também conhecida popularmente como Constituição Cidadã. Este foi o maior feito de José Sarney enquanto estava na cadeira presidencial. Mas enfim, o presidente tirou o seu proveito da situação quando alterou o tempo de seu mandato. Hoje é lei que qualquer governante em terras brasileiras fique quatro anos apenas em seu tempo útil de ação. Na época, Sarney conseguiu ficar cinco anos ali, tomando conta do país e tentando, sem sucesso reverter a situação econômica. E foi nesse tempo extra, que se demorou até 1989 que J. S. mudou novamente a moeda com o chamado Plano Verão, que trocava o Cruzado pelo Cruzado Novo. Novamente, a paçoca continuou no mesmo preço de antes. Não houve qualquer sinal de alteração econômica durante muito tempo, mais precisamente até o governo Itamar Franco.
      Logo foi eleito um novo governante, Fernando Collor de Mello, que permaneceu dois anos em seu mandato e logo depois disso, a situação econômica se reverteu. Hoje, José Sarney é presidente do senado federal e recentemente voltou a assumir o antigo cargo por poucos dias, quando a presidente Dilma Rousseff teve de se ausentar. 

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