Migração {GEOGRAFIA}



Causas, efeitos e nomenclaturas
    Porquê ocorre a migração? Qual seria o motivo para que uma grande quantidade de pessoas saiam de seus locais de origem para habitar um outro, ou somente, ficar por lá temporariamente? As respostas são várias e, até mesmo, óbvias. O maior fator de repulsão de um lugar para outro (ou de atração) são as condições econômicas do imigrante que acabam ocasionando o aumento do número de crescimento demográfico de uma determinada região. Por exemplo, uma pessoa que passa dificuldades no interior de determinado estado, vê na capital uma melhor condição financeira. Se ele quiser aumentar sua renda e, se der sorte, guinar sua situação econômica, é iminente a chance de ele se mudar para onde as condições sejam melhores. Além da econômica, a política, a religiosa (como é o caso da transformação da colônia de exploração em colônia de povoamento dos Estados Unidos na época da Reforma Protestante), conflitos Armados (como os que estão ocorrendo em países radicais da Ásia, criando polaridade para países mais "neutros") e, em ocasiões mais inusitadas, até mesmo por conta do meio ambiente, como no caso dos "refugiados no clima", que saem de suas terras, já comprometidas, e migram para outras. 
   
Imigrantes japoneses no Brasil
 A migração pode ocorrer de diversos locais, como por exemplo, de um subúrbio para outro, de uma cidade para outra, de um estado para outro, de uma região para outra e, em casos mais extremos de um país para outro. 
     A temporalidade é uma variável a ser considerada no caso da migração. Ela pode ser definitiva, onde um vivente deixa para sempre sua terra natal e se instala em outra, fixando-se ali sua família e sua situação financeira. Além da definitiva, existe também a temporária, que se subdivide-se em duas outras formas. Pode ser pendular, onde o tempo de migração é muito curto, como por exemplo um dia, e também a transumância, que leva em consideração o tempo maior de permanência no local de visita, como por exemplo uma semana, ou um mês. Exemplos: 
Pendular: Trabalho
Transumância: Estudantes em férias. 
       Levando em consideração características históricas, podemos pegar o período colonialista Brasileiro - ou de qualquer outro país que tenha passado por este processo - onde o tráfico negreiro em larga escala auxiliou para o crescimento do índice de "novos visitantes". Revolução industrial (que abriu novas vagas para empregos na Europa como fator de atração) e as duas Grandes Guerras Mundiais (fatores de repulsão) também colaboram para o fluxo de saídas e chegadas. Porém, existem casos graves de intervenções, como no caso da Xenofobia ocorrida na Espanha recentemente, onde um avião de turistas brasileiros foi impedido de pousar, o que, segundo os espanhóis, agravaria a crise econômica europeia. Atualmente no Brasil, existe uma atração grandiosa de médicos e engenheiros advindos de outros países latinos, por conta da baixa mão de obra local (o que, também, elevam os índices). 

Núcleo celular {BIOLOGIA}

    Uma célula, assim como um ser humano é composto por um "Quartel General" de administração de informações, que coordenam tudo o que acontece em seus "domínios". No caso dos humanos, esse administrador se chama cérebro. No caso das células, damos o nome de núcleo interfásico. Um núcleo, que só é possível de ser constatado em células eucarióticas é composto, in priori, de quatro elementos principais: Carioteca, nucléolos, cromatina e nucleoplasma, elementos estes que serão vistos ao longo deste artigo. 
       A carioteca é um recipiente que permite com que se deixe dentro todo o material genético que informa o visual da espécie. Neste recipiente de dupla camada existem poros que permitem com que ocorra um simplificado processo de transporte de substâncias intracelulares. No caso das células procarióticas, ou seja, as bactérias, não há existência de um núcleo definido, logo, como já afirmamos, o material genético destas espécies é todo misturado com o líquido celular (citoplasma, ou hialoplasma). O fato da existência da carioteca é esta restrição ao núcleo desorganizado. Além da carioteca, existem os nucleotídeos, que são uma ou duas esferas - dependendo da espécie - de grande importância para a vida celular, já que participam de diversas atividades metabólicas além de responder à algumas atividades que vêm de fora da célula, como os chamados estímulos extracelulares. Por mais que sejam imensamente importante à vida do núcleo e da célula, os nucleotídeos não carregam o material genético. O responsável por esta função é a cromatina, um "fio" proveniente do enrolamento do DNA (material genético) que pode se enrolar ainda mais, formando os conhecidos cromossomos, que receberão uma explicação mais aprofundada em outra ocasião. A cromatina, além de ser composta de ácidos nucleicos, também é associado à proteínas que denominamos de histonas. Logo, este elemento é composto de ácidos nucleicos e proteínas. Existem duas partes da cromatina: uma trabalha (eucromatina, que se apresenta menos condensada) e a que é inativa, a heterocromatina, que é mais enrolada. 
     Além dos componentes do núcleo já citados, existe ainda o último porém não menos importante: o nucleoplasma. Este é responsável pelo real transporte de substâncias através da célula para o núcleo. É ele quem passa por dentre os poros da carioteca fazendo a relação entre o núcleo e o restante interior da célula. 

Ligações covalentes {QUÍMICA}

   Já não é novidade que tudo o que vemos em nossa frente é composto de elementos químicos presentes na tabela periódica. Os elementos são a base fundamental para a produção de moléculas, que irão originar substâncias. Sabemos que, na água, temos a molécula fundamental do H2O, que em outras substâncias, como no DNA, existem pentoses, que são carboidratos formados por 5 átomos de carbono, 10 de hidrogênio e 5 de oxigênio. Para que a junção destes elementos aconteçam, ocorrem o que chamados de ligações químicas. Para efeitos de ensino médio e fundamental II, existem apenas três que são de grande importância: Iônica, covalente e metálica. Na ligação iônica, existe a doação de elétrons de elemento para elemento, na ligação covalente, há o compartilhamento de elétrons entre os átomos de dados elementos e na metálica, há a formação de uma nuvem eletrônica. 
    Como já foi dito, em uma ligação do tipo covalente, há o compartilhamento de elétrons entre os elementos que participam de determinada ligação. Mas o que é compartilhar? É como se fosse um filho, ele é "propriedade" do pai e da mãe, ou seja, estes dois últimos viventes podem exercer sobre o filho a relação de posse. É a mesma coisa com os elementos. Analise o seguinte exemplo: temos o elemento H2. Observa-se nele que existem dois átomos de hidrogênio ligados. Mas de que forma houve esta relação? Vamos à tabela periódica! Fazendo a distribuição eletrônica do hidrogênio, temos que o número de elétrons em sua última camada é 1. O elemento em questão obedece à teoria do Dueto, ou seja, ele fica estável com 2 elétrons na última camada. Hidrogênio e hélio são as únicas exceções  Os demais, obedecem à Teoria do Octeto, ou seja, alcançam a estabilidade com oito elétrons na última camada. Voltando ao nosso exemplo: Quando o hidrogênio é ligado com outro hidrogênio, cada um terá a posse do elétron do outro, ou seja, ambos irão se estabilizar fazendo uma ligação simples. 
Observe que o elétron de ambos vira propriedade dos dois
    É o mesmo caso na molécula da água, o H2O, onde há duas ligações simples entre hidrogênio e oxigênio e hidrogênio e oxigênio, assim representado: 
Obs.: Lembre que o oxigênio possui 6 elétrons na última camada e fica estável com 8. 

Reino de Portugal {HISTÓRIA}

   Durante anos, uma disputa religiosa abalou os diversos reinos da Europa. O conflito entre cristãos católicos e muçulmanos já havia abalado as estruturas europeias já até as Cruzadas, em 1096 e, por vários anos, foi a motivação de pequenas outras Guerras, como não foi o caso - em sentido de proporção - da Guerra da Reconquista. A disputa iria continuar ainda por diversos anos se, em 732, os adeptos da religião islâmica não fossem derrotados na Batalha de Poiters. A batalha, além de conferir o domínio cristão de diversas terras da Europa e alguns outros locais da Ásia, também deram o pontapé inicial no que seria o reino de Portugal. Por conta de sua honrosa participação na derrota dos muçulmanos, o nobre de origem francesa D. Henrique de Borgonha (imagem) teve, por concessão do rei, a administração de um condado próprio e também a mão da filha do suserano máximo, dona Teresa. O condado recebido por D. Henrique ficou conhecido, devido à sua intensa atividade portuária eminente, como Condado Portucalense
D. Henrique de Borgonha
    Um fato curioso é que, depois de algum tempo, o candado foi adquirindo um status até mesmo maior do que o próprio reino de que ele fazia parte - o Reino de Leão. Essa tendência ao progresso originou uma autonomia que, para o Condado Portucalense era muito bom em termos de independência de contatos financeiros que não receberiam mais a interferência do administrador do Reino da época, Afonso VI. Além de ficar quase independente das vontades dos reinos de Leão e Castela, a tendência foi de separação entre eles e que, devido à sua autonomia tanto política quando econômica, o Condado Portucalense não seria mais apenas um condado e sim, um novo reino do norte da Europa, que, depois de certos acordos, foi denominado Portugal
     Portugal só conquistou sua autonomia quanto aos outros reinos quando o filho de D. Henrique de Borgonha, D. Afonso Henriques buscou a independência com os líderes dos outros reinos e com a igreja. Após o reconhecimento do pontífice máximo da igreja católica, o papa, D. Afonso Henriques foi proclamado o novo rei do Reino de Portugal e, junto deste fato, inaugurou a primeira grande dinastia dali, a de Borgonha

Velocidade Vetorial {FÍSICA}

Vetores

      A velocidade vetorial média é aplicada, obviamente no estudo dos vetores, onde o objetivo é descobrir qual foi a velocidade de determinado móvel ao circular por um vetor retilíneo ou curvilíneo. Pode ser expresso numericamente pela equação:

Onde: 
Vm = Velocidade Vetorial média
Δr = Deslocamento vetorial 
Δt = Intervalo de tempo gasto no movimento
    Imagine que um carro esteja se movimentando em determinado vetor em um tempo de 5 segundos. Desde o início dessa trajetória até o fim dela, o carro tinha em seu marcador, que haviam sido percorridos 30m. Qual seria sua velocidade vetorial? É simples! É só dividir quanto ele percorreu (30m) pelo tempo (5s.) que logo já teríamos a resposta: 6m/s. 
    Uma questão decorrente em muitas provas de vestibular e até mesmo próprias de colégio é onde o enunciado apresenta uma figura (um triângulo, na maioria das vezes) e pede para que se descubra a velocidade vetorial média. Mas como fazer isso? Siga o passo a passo: 
 - Leve em consideração o seguinte triângulo: 
1) Um carro fez um pequena passeio por uma vila em formato do triângulo ao lado. Sua velocidade foi de 10s. para percorrer o trajeto inteiro. Descubra sua velocidade vetorial média: 
* Em primeiro lugar deve-se tirar o teorema de Pitágoras do triângulo. Faça-o com o triângulo ao lado. Logo verá que a resposta para ele é 10m na área da hipotenusa. 
* Após obter o resultado da hipotenusa, deve-se aplicar a fórmula da velocidade vetorial média sendo 10m o Δr e 10s o Δt. 
* Logo, se dividirmos 10m/10s, teremos que a velocidade vetorial média desse móvel em um vetor é de 1m/s. 

Explicações {FILOSOFIA}

COMO EXPLICAR? 

Muitos fenômenos do mundo estão sem explicação até hoje. Na antiguidade, os filósofos tentavam explicar, por meio de mitos, como o mundo funcionava
      Sabe quando você fica meio perdido para explicar alguma coisa que você desconhece? Por exemplo, em uma prova: Você dá de cara com uma questão dissertativa, onde, não sabe a resposta e é obrigado a pensar mais e mais. Era assim que aconteciam as coisas há muito tempo, quando ainda o mundo não havia tecnologia suficiente para fazer um estudo aprofundado das coisas. Observar e encontrar respostas era a principal ação da filosofia arcaica. 
Mitologia: a forma mais primitiva de explicações
     Na Grécia Antiga - conhecida por ser o berço da filosofia -, quando não havia como explicar certos fenômenos, eles eram pensados com o máximo de cautela possível. A busca pela verdade, pelo racional já era uma prática muito usada na época. Porém, para buscar a explicação sem o uso de muita tecnologia que possibilitasse uma melhor análise acabava baseando a filosofia e toda a explanação da época em mitos. Por mais que pareçam fantásticos de mais para este período, os mitos eram bastante racionais. Por exemplo: Poseidon, o deus dos mares na cultura Grega, para os filósofos - e posteriormente para toda uma sociedade - controlava tudo o que estivesse sobre a sua zona de influência. Com o passar dos anos, a mitologia apresentou-se de forma difícil de se acreditar, levando as pessoas à pensar em modos mais coerente de se explicar as coisas. Precisavam de um pensamento que desse conta de explicar as coisas de forma mais verdadeira. Foi aí, com pensamentos cada vez mais aprofundados, que surgiram as primeiras aparições da filosofia moderna. 
      No próximo post, iremos pensar nas opiniões de grandes filósofos sobre esta transição do mito para a filosofia, se baseando nas ideias de Hegel e Jaeger. 

Capitalismo - Parte I {GEOGRAFIA}

IDEOLOGIA DO LUCRO 

O capitalismo, além de ser um sistema econômico muito utilizado no mundo, também acaba sendo uma ideologia de vida
por
Gabriel Garcia Levinski
      Já vimos que o homem tem todo o poder para alterar o espaço onde ele vive, usando os artifícios naturais à seu dispor para a produção e, às vezes, para o próprio comércio. Essa capacidade de utilizar a natureza acabou gerando o comércio que, com o tempo, foi se tornando uma necessidade para o homem, já que a sociedade se moldou em um caráter de mercado. O capitalismo foi se moldando com o passar do tempo, já que, antes, o sistema feudal utilizava-se de uma prática semelhante. De certa forma, o capitalismo é um prolongamento do feudalismo.
O acúmulo de riqueza é uma característica do capitalismo
    Podemos dizer que o capital não tem só por seu significado o simples "dinheiro"; mas sim o uso dele mesmo para reverter em mais riqueza, com o processo de investimento muito parecido com os que estão em vigor em muitas empresas. Ninguém se dá ao trabalho de ter uma empresa, isto é, uma propriedade privada simplesmente para ser feliz; mas sim para lucrar e investir ainda mais para acumular cada vez mais riqueza. É nesta ideia que se baseia a ideologia capitalista: o acúmulo de capital. Tratamos o capitalismo como ideologia, pois ele, além de citar as normas da economia, ainda consegue intervir nos pensamentos pessoais, ou seja, a competitividade entre empresas - e muitas vezes até mesmo no meio social - está embutido em nossas cabeças. Isso é mais uma característica da ideologia estudada neste momento. 
     Já utilizamos o exemplo da empresa, então vamos continuar nele: antigamente, os feudos eram formados por duas classes sociais ocupando o mesmo espaço. Os ricos (burgueses) e os pobres (proletários). Acontece que, antigamente, a forma social não tinha como base a propriedade de território. Atualmente, é ao contrário: quem possui mais terra e capital possui um maior status. Os que não possuem tanto acesso ao capital acabam sendo excluídos, nos deixando claro que houve uma grande mudança. 
    No próximo post desta série, iremos estudar a divisão de classes e o controle administrativo sobre as forças de produção. 

Lipídeos {BIOLOGIA}

ENERGIA

Glicerídeos, cerídeos e esterídeos são algumas das várias classificações desta imensa casa
por
Gabriel Garcia Levinski
     Podemos dizer que, sem os lipídeos, nossa vida não teria sentido. Tanto porque ela nem existiria se seguíssemos tal dieta a risca. Se alguém lhe disse que irá cortar os lipídeos de seu cardápio, prepare-se, logo você terá um funeral para acompanhar. 
Azeite: Um glicerídeo com funções
energéticas
    Os lipídeos são caracterizados por possuir hidrofobia, ou seja, não se dissolvem na água mas sim em solventes orgânicos, como a benzina e o álcool etílico. São orgânicos - pois possuem uma cadeia carbônica em sua composição. Os lipídeos são formados por moléculas de hidrogênio, oxigênio e carbono, tornando assim, essa classificação formada por alguns dos mais abundantes elementos do mundo. Assim como os carboidratos, sua maior função é dar energia à seus consumidores, além de atuar nos hormônios, na modelagem corporal e também ajudando na composição da membrana plasmática, da célula. Então, se acrescentamos azeite em alguma salada, podemos dizer que, depois disso, teremos uma maior dose de energia para ser aproveitada. São divididos em dois grupos, dos quais, só irá nos interessar um: os lipídeos simples. 
    Os Lipídeos simples são formados por moléculas de oxigênio, hidrogênio e carbono, estando presente em três grupos: 
     Glicerídeos: São formados por três ácidos graxos e mais uma molécula de glicerol por meio da desidratação. Podem-se apresentar em forma sólida (gordura) e em forma líquida (óleo). A gordura armazenada no tecido adiposo de um urso polar, por exemplo, serve de isolante térmico para ele, o que lhe faz se adaptar no clima rigoroso como o que ele vive. 
     Cerídeos: Também chamados de ceras, são altamente insolúveis em água e servem de impermeabilizante para algumas plantas, não permitindo a desidratação desta. A cera produzida pelas abelhas para a composição da colmeia também é um bom exemplo.
     Esterídeos: São compostos pela união de ácidos graxos e álcoois, formando esteros de ácidos graxos. São ligados à função hormonal, constituindo, entre outros, a testosterona. Perceba que, no hormônio citado, é possível encontrar a presença de um "-ster". Esta é uma característica dos esterídeos. 

Pronome {PORTUGUÊS}

O ASSISTENTE 

O pronome possui grande importância dentro das frases do nosso cotidiano, estando frequentemente ligados ao substantivo 
por
Gabriel Garcia Levinski 
O Pronome é uma classe muito utilizada no cotidiano
    Antes de começarmos um estudo mais aprofundado dentro da má-famosa análise sintática, devemos conhecer e dominar muito bem as classes da nossa língua portuguesa. Conhecendo que o substantivo é um nome, algum objeto ou alguma pessoa que tem a função de ser o centro da frase, de quem se fala, devemos ter em mente também, que ele necessita de alguns auxilares para completá-lo na frase. E um destes assessores é o pronome, uma das classes mais importantes de nossa língua.
    Simplificadamente podemos dizer que os pronomes tem a função de assessorar o substantivo quando ele já foi utilizado na frase ou quando ele precise de alguma especificação, de um detalhamento, como por exemplo, indicar a posse. Vejamos alguns exemplos onde certo objeto já foi citado na oração e por isso, utiliza-se o pronome para evitar a repetição e, mesmo assim, comprovar o entendimento da frase: 
"Vendemos nossa televisão"
    O "nossa" da frase expressa a posse da pessoa da frase (no caso, nós). O pronome está ligado diretamente ao contexto de ajudar o substantivo para torná-lo um pouco mais completo. 
    Vejamos a frase: "Cleiton foi embora antes. Ele esqueceu a mochila na sala!". Perceba que Cleiton, para não ser citado pela segunda vez, foi trocado pelo pronome "ele", simplesmente para não ficar repetitivo. 

Egito Antigo {HISTÓRIA}

A DÁDIVA DO NILO

A cultura, a economia e a política de um povo que, inteligentemente, se desenvolveu em uma das regiões mais férteis do mundo na antiguidade 
por
Gabriel Garcia Levinski
   Logo que a pré-história acabou - isto é, com o avanço da escrita para todos os povos - um pequeno vilarejo perto do Rio Nilo já era formado. Grupos familiares foram formando suas casas e colheitas próximas ao rio justamente por ser ali uma das áreas mais férteis do mundo antigo, pois é justo em áreas ribeirinhas que a agricultura obtém-se um lucro maior. E, baseados na agricultura de subsistência, os povos hamitas foram se "malocando" na região mais fértil do Oriente e ali formando o que se denominaram nomos
A Esfinge: mais uma representação do grande império
oriental
Assim como tudo o que possui organização, era necessário a eleição de um líder. Em cada nomo, o patriarca da família mais tradicional foi aclamado como o nomarca. O nomarca era uma espécie de prefeito, pois não possuía poder sobre os outros vilarejos. Passados alguns anos, a unificação das terras já denominadas egípcias tiveram de ser unificadas para barrar o avanço inapropriado de tomada do Rio Nilo. Menés foi o primeiro Faraó do império egípcio e em 3200 a.C conseguiu transformar o alto e o baixo Egito em apenas um só lugar, assumindo o controle total de todos os vilarejos. É importante salientar que Menés era o maior representante do Alto Egito e conquistou o Baixo Egito por meio da força e se estabeleceu como maior poder político e religioso. A medida em que os faraós morriam, assumiam seus filhos, o que formou um conceito de dinastias, sendo que todos os "príncipes" deveriam ser de "natureza nobre", ou seja, o incesto era quase como uma regra dentro de tal sociedade. Deve ficar claro que, dentro da pirâmide social do Império Egípcio - perceba que não estamos mais falando sobre o país e sim como o conjunto de países que formaram o império -, o faraó e sua família ficavam no topo, seguidos de funcionários reais, um grupo numeroso de pessoas que assumiam cargos de confiança dentro do governo faraônico. Logo depois destes funcionários se destacavam os comerciantes e artesãos e, na base, servos e escravos dividiam o mesmo espaço. No Egito, o sistema de escravização não foi muito frequente, sendo que eles somente foram necessários para o governo na hora de se construir as três grandes pirâmides: Quéops, Quéfren e Miquerinos
    A cultura era altamente ligada a religião dos povos egípcios. Adotando um caráter antropozoomórfico, pessoas misturadas com animais representavam as grandes forças da natureza no Império. E logo, o faraó era o considerado por todos um Deus-vivo, pois, segundo o que se contava, era ele que tinha grande proximidade com os deuses. Se destacam: Amon-rá, Osíris, Hórus, Íris e Anúbis. 
     O Egito passou por um processo de enfraquecimento muito grande após a primeira dominação por parte dos estrangeiros Hititas e depois disso, uma sucessão de fracassos envolveu o primeiro grande Império, mas isto é assunto para uma outra hora.  

Propriedade Distributiva {MATEMÁTICA}

EM MEIO AOS PARÊNTESES 

Tipo de contas que apenas algumas pequenas e simples multiplicações já resolvem nosso problema
por
Gabriel Garcia Levinski
   Certas vezes, o tamanho das contas que encontramos em livros matemáticos chegam à nos assustar um pouco. Se houver um pouco de técnica e conhecimentos, podemos, se o enunciado nos pedir, diminuir um pouco a expressão até que ela fique um pouco menor, nos ajudando na hora de concluir as outras contas. Trata-se da Propriedade Distributiva, que entra no grupo das contas dos chamados Produtos Notáveis (que iremos estudar em breve). Certamente você que já passou da sétima série (oitavo ano) já se encontrou com esse tipo de problema em sua vida, por isso, vamos ver como funciona. 
    Observe a expressão: 
(3x+2).3
     Pegamos, inicialmente, uma expressão pequena. Ficaríamos, se não conhecêssemos esse conteúdo, sem saber o que fazer. Vamos ver que, se multiplicarmos cada um dos termos de nossa expressão, teremos um resultado um pouco melhor. Vejamos: Devemos, primeiramente, multiplicar os dois termos que estão entre parênteses (3x+2) pelo 3. A primeira conta se resume: 9x. Temos que, para essa conclusão, multiplicamos o 3x pelo 3, que está do outro lado da multiplicação. Deste modo, a primeira parte de nossa equação, seria: 
9x + 
    Lembramos, que o sinal de mais (+) prevalesse porquê a próxima multiplicação dará um número positivo. Se fosse ao contrário, logo teríamos o sinal negativo (-) em nossa expressão numérica. Vamos à próxima multiplicação: Teremos que multiplicar o número que está do outro lado do sinal positivo (2) pelo 3. O resultado dessa multiplicação é, obviamente, 6. Por isso, nossa conclusão é, juntando com a outra parte (9x +):
     9x + 6 
    Pode-se haver outros estilos de propriedade distributiva, onde o mesmo método pode ser aplicado. 

Espaço Produzido {GEOGRAFIA}

O ESPAÇO E A AÇÃO HUMANA 

Como o homem, por meio de sua força e intelectualidade, mudou o mundo e a sociedade
por
Gabriel Garcia Levinski
   Há muito tempo se estuda a geografia como algo que se interessa pelos aspectos físicos e relativos em relação ao espaço. Mas, ao contrário do que muitos pensam, as relações do ser-humano com o ambiente em que ele vive também são alvo da análise geográfica. É muito pertinente conhecermos as duas ciências (geografia absoluta e relativa) para somente depois começar a fazer um estudo um pouco mais aprofundado desta relação que põe em xeque o destino do mundo.
Frederich Ratzel, o pai da teoria determinista
    A frase acima pode parecer um pouco forte demais, mas é a pura realidade. Enquanto a natureza expressa relativa submissão sob o homem, este, que exerce o maior cargo dentro da grande rede que são as relações sociais, tem grandes chances de mandar tudo o que está ao seu alcance. Porém, só conseguiremos compreender o avanço dos humanos sobre o espaço assim que fizermos algumas considerações históricas a respeito do assunto. É interessante destacar que na pré-história, o homem tinha de se adequar ao que a natureza tinha a lhe oferecer, se acostumando com o espaço, sem poder alterá-lo com suas próprias forças - a base da teoria determinista, de Ratzel, se baseia nesta ideia. Logo depois, na segunda metade da pré-história, com o significativo avanço da agricultura, o homem passou a manter domínio sobre tudo aquilo que antes lhe dependia a vida. Foi ainda, com o surgimento das novas tecnologias o espaço passou a ser aquilo que muda toda a hora. Este é o conceito principal do Espaço Produzido, simplificadamente, onde, com a passagem do ser-humano, tudo é alterado; muitas vezes é por meio dos benefícios, da necessidade que estas alterações desorganizadas acontecem, porém, outras, acontecem apenas por excesso de ego. 
     Quando o homem passou a modificar o espaço à sua volta, entra outra teoria, muito famosa, conhecida como teoria possibilista, onde Vidal de la Blache dizia que "o homem é um produto do meio, mas pode modificá-lo de acordo com sua necessidade". Neste fragmento, o pensador dizia que o homem, se achar útil, pode mudar toda a natureza à sua volta, o que nos remete à ideia geral do Espaço Produzido.

Metodologia Científica {BIOLOGIA}

AS GRANDES DESCOBERTAS 

Uma grande curiosidade é saber como os grandes cientistas criaram suas teorias há muito tempo atrás. Por trás disso, há um grande trabalho de observação, pesquisas, hipóteses e experiências. 
por
Gabriel Garcia Levinski
   Você nunca parou para pensar em "como os biólogos e grandes descobridores conseguiram comprovar a sua tese e elaborar uma bela teoria que fica, até pelo menos ser desmascarada, nos livros de ciências? Tudo se inicia quando uma coisa de pequena importância acontece em nossa vida e, algum pensante acaba notando que algo diferente acontece com aquilo. 
Isaac Newton, físico 
    Para o método indutivo, chamamos o primeiro passo da criação de uma teoria de fato. Vamos lembrar de um acontecimento histórico e científico muito conhecido no mundo. É o de Isaac Newton, o físico que conseguiu comprovar sua lei sobre a gravidade. Você se lembra o quê aconteceu para que esse gênio da física fixasse sua tese? Para quem não lembra: Isaac estava debaixo de uma árvore quando uma maçã despencou em sua cabeça. Isso pode parecer sem importância alguma, mas ele, que passou a pensar no acontecido, conseguiu criar leis de muita importância para o mundo, por causa de uma bendita maçã que caiu em sua cabeça. Esse era o fato. Com isso, o cientista, para formular sua tese, precisa fazer uma série de coisas para, enfim, concluir que o que ele está pensando é verdade. Depois do fato, o formulador irá observar novamente o que aconteceu, como no caso de Isaac, jogar a maçã novamente abaixo. Não sabemos se isso ocorreu, mas hoje em dia, a observação é algo de extrema importância para a conclusão final da teoria científica. A esta altura, os cientistas já precisam pensar em "como aconteceu". Logo após se olhar um pouco da "dinâmica" do processo, obviamente, o homem - ou a mulher - irá tentar buscar conclusões sobre o fato, como por exemplo, na vida social, alguém sem conhecimentos biológicos diria que a maçã caiu do pé por conta de que a mesma ficou podre. Isso é uma hipótese. No caso da teoria da gravidade, seria considerada errônea. Isaac pode ter tentado várias vezes explicar aquele curioso caso da maçã, algumas vezes sem sucesso. Por isso, para se ter uma confirmação da hipótese feita pelo cientista, é absolutamente necessário uma experiência, ou, na linguagem científica, experimentação controlada. É nesta hora que se eliminam algumas hipóteses. Para se comparar, normalmente divide-se a experiência em dois grupos: teste e controle. O controle, no caso, seria para a comparação com o teste, que receberá as alterações na experimentação. 
    Logo após isso, o cientista analisa os resultados e os comprara - com o grupo controle e o grupo teste. Se houver acerto na questão, haverá mais trabalho ainda, pois o autor da "teoria" terá de provar isso para inúmeras organizações científicas. Caso venha a ocorrer um erro, quem iniciou as pesquisas, terá de considerar outras hipóteses ou simplesmente desistir de provar o fato. 

Texto Artístico {LITERATURA}

A ARTE DA PALAVRA

Assim como outros métodos para se miscigenar alguma ideia, a leitura também tem sua grande valia, onde assume seu lugar como arte igual à qualquer outra
por
Gabriel Garcia Levinski
    É muito importante que todos nós, brasileiros e brasileiras, tenhamos uma língua rica em verbetes e cheia de regras especiais para se seguir. Desde que se criou a escrita em nosso mundo, estamos acostumados a receber doses de informações diárias através do jornal impresso. Também deve-se agradecer à escrita e a interpretação os altos níveis de cultura alcançados em todo o território mundial, pois sem os hábitos de leitura, não haveria nem como haver a comunicação inter-países, pois não saberíamos redigir uma carta para alguém que estivesse do outro lado do continente. Os livros que muitas vezes nos ajudam a pensar também se originaram a muito tempo, quando o papel que temos por perto hoje em dia nem existia. E é sobre os livros que a literatura fala, da forma com que eles se expressam e qual o impacto que uma obra literária tem em nossa vida. Por trás de um livro há muito mais do que simples letras que formam uma palavra que formam uma frase. Há toda uma trama que pode seduzir milhões de jovens e adultos, como os antigos e eterno contos do passado que só puderam ser registrados por meio do avanço na escrita. 
     Assim como qualquer outra arte - lide: músicas, peças teatrais, pinturas - a literatura também consegue fazer a cabeça de muita gente, estimulando nosso cérebro assim como uma pegadinha em um quadro famoso consegue nos pegar. Mas a arte das palavras também não foge a certas regras de nossa língua (pois é dela que depende). Devemos saber que em uma obra literária - perceba que estamos falando de livro, e não de informativos - a linguagem conotativa nos ajuda a elaborar melhor os nossos pensamentos e é por isso, que neste tipo de arte, ela predomina. Você se lembra o que é linguagem conotativa? Vamos relembrar para que você se sinta mais a vontade e aumente seu vocabulário em relação ao estudo da escrita, da leitura e da interpretação. A maior diferença entre a linguagem conotativa e a denotativa é sua forma e a interpretação que se atribui a elas. Sabe quando lemos algo e temos a impressão de que aquilo pode ser interpretado de diversas maneiras? Analise um exemplo: "Aquela velha é uma cara de pau!". Sabemos que, obviamente, a velha em questão não tem um rosto formado por madeira, mas sim, que ela é a maior sem-vergonha. É este tipo de linguagem literal que se atribuiu aos textos de função conotativa. Múltiplas interpretações. Já as denotativas, precisam ser mais formais, sem duplo sentido, nem gírias. Os textos jornalísticos são denotativos para haver certa parcialidade. Em livros romanceados e também em poesias, é comum se ver o duplo sentido, que nos faça pensar um pouco sobre o tema. Essa é a função dos textos literais. 

Óxidos {QUÍMICA}

SEM OXIGÊNIO NÃO DÁ! 

Tendo em seu grupo tão abundante o diamante e outras pedras preciosas, os óxidos se devem apenas por conta de um composto fundamental
por
Gabriel Garcia Levinski 
    Quando vemos aquela pedra preciosa, que está junto de um anel perfeito para pedir alguém em casamento, nem sequer passa por nossa cabeça que aquele pequeno material muito caro tem um fundo químico muito interessante que se baseia em um outro elemento.
A ametista
      As pedras preciosas, como os rubis, ametistas, entre outras pedras fazem parte do grupo dos óxidos, ou seja, tem um elemento muito importante em sua composição, que sem ele, não pertenceriam à este conjunto. Alguns dos elementos com grande presença na costa da Terra também fazem parte do grupo, que é formado único e exclusivamente por ter o elemento oxigênio em seu composto. Sem o oxigênio, não seria um óxido. Assim como ácidos, bases e sais, o símbolo deste elemento também vai incluído nas fórmulas. Como o H dos ácidos, nos óxidos, o O é colocado logo após a inscrição dos elementos, como no caso do óxido de Magnésio, que apresenta o Mg (magnésio) e o O (oxigênio) na fórmula. O resultado final se apresenta como: MgO. Para se fazer a nomenclatura dos óxidos, precisamos ter conhecimento de duas outras classificações, são elas: Óxidos metálicos e Óxidos não metálicos. 
    Para este tipo de classificação, usa-se a estrutura: Óxido + de + nome do elemento. Podemos voltar ao exemplo do Óxido de Magnésio, que utiliza-se do mesmo modo para sua nomenclatura. Quanto aos números das cargas do cátion e do ânion, temos que é igual aos outros (ácido, base, sal), onde a carga de um lado vai para o outro e assim por diante. Como o caso do Fe2O3 é o resultado da combinação entre Fe3+O2-; Temos que observar que as cargas trocaram de lado e ficaram neutras. 
       Certamente você já escutou em algum lugar as palavras Dióxido de Carbono, ou algo parecido. É por essa nomenclatura que se caracterizam os Óxidos Não Metálicos, que possuem várias formas de fórmulas, mas sempre contendo o Oxigênio. Para o nome do elemento, temos de usar a estrutura: (quantidade de oxigênio)-óxido + de + (Quantidade do elemento)-nome do elemento. A quantidade do oxigênio segue como : 1 é Monóxido, 2 é Dióxido, três é Trióxido. 

República da Espada {HISTÓRIA}

TUDO MUDA DA NOITE PARA O DIA 

De uma hora para a outra, todo o sistema que comandava o Brasil foi alterado e quando toda a população acordou no dia seguinte, o país era uma república
por
Gabriel Garcia Levinski
    Hoje em dia o Brasil apresenta um sólido poder presidencialista, onde quem manda no executivo e pode tomar plenos poderes dentro do país é o homem (ou a mulher) eleito (a) pelo voto democrático. Mas antigamente, quando foi instituído esse tipo de governo, muitos problemas foram avistados. 
Deodoro da Fonseca: O patrono da
proclamação e 1° presidente do Brasil
   Antigamente éramos governados por Portugal, obtivemos nossa independência, mas mesmo assim ficamos à mercê da família imperial. Para se desvencilhar desse sistema, militares, políticos, religiosos e grandes fazendeiros se uniram e proclamaram uma república para o Brasil, ou seja, quem comandaria a partir dali seria um presidente. Na noite de 15 de novembro de 1889, toda a situação política do nosso país foi alterada. E foi o próprio proclamador que assumiu a pasta pela primeira vez. Era ele o grande herói para uns e grande vilão para outros. Despontava como representante da nação o marechal Deodoro da Fonseca. Com uma nova proposta de governo, mesmo assim, a recente mudança atingiu grandes índices de rejeição pela população mais tradicionalista, que chegaram a quase criar uma guerra civil pela volta da monarquia. 
    É importante frisar que Deodoro assumiu um governo provisório e depois de alguns dias, o congresso constituinte recém-formado deu a ele o primeiro mandato como presidente da república dos Estados Unidos do Brasil. Considerando que este e seu sucessor eram militares, esse período ficou conhecido na história do nosso país como República na EspadaUma grande alteração foi promovida neste tempo, o que mudou a vida social das pessoas. Foram criadas as eleições diretas, onde todo o cidadão com mais de 21 anos poderia votar, sendo que isto era contestável, pois analfabetos, mulheres e outros grupos eram rejeitados. A separação judicial também foi incorporada à constituição nacional. Mas problemas financeiros foram crescentes, aumentando a inflação da época. A alta crítica ao Marechal resultou na renúncia do presidente, que censurava a imprensa em seu governo. Quem assumiu em seu lugar foi o vice, Marechal Floriano Peixoto, que também tinha seus hábitos ditatoriais. Floriano teve seu governo caracterizado por grandes revoluções no país inteiro, como a Revolução Federalista, uma luta travada entre os que apoiavam a república e os que apoiavam a volta da monarquia. Com práticas duras, as forças armadas reprimiram a "Guerra" somente no governo seguinte. 
    Floriano Peixoto cumpriu seu mandato e terminou uma importante fase do nosso país, que foram os primeiros anos como república e seu aperfeiçoamento. Logo depois dos dois militares, começaram as eleições diretas, onde foi eleito o primeiro civil, o advogado e político Prudente de Morais. 

Atividades econômicas dos EUA {GEOGRAFIA}

A FORTUNA DOS ESTADOS UNIDOS 

O que é necessário para se formar uma grande potência? A indústria dos Estados Unidos possibilitou a construção do país mais rico do mundo
por
Gabriel Garcia Levinski
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A Principal marca dos Estados Unidos
    O país mais rico do mundo, os Estados Unidos da América tiveram um árduo trabalho para construir tão grande império. Toda a atividade industrial veio se intensificando com o tempo até os dias de hoje, fazendo com que essa atividade sustente quase toda a economia do país que hoje é um exemplo de excelência nas economias. A atividade industrial começou logo no período colonial dos EUA, quando ainda a Inglaterra dava as cartas, pois era a metrópole da nação americana. A industria surgiu justamente por conta de um problema, pois a agricultura no Nordeste era quase impossível no inverno, por esse motivo, a população precisou buscar outra atividade para se sustentar. E, utilizando dos minérios muito presentes no país, foi começando a se desenvolver a maior economia do planeta. 
   As maiores indústrias deste grande país servem aos setores: Têxteis, Madeireiro, automobilístico, Aeronáutico, Naval, Produção de Ferro, Químico, Metalúrgico, alta tecnologia e elétrica. O que mais se destaca por conta de número nos Estados Unidos é o setor da metalurgia, pois se encontra em várias partes da área territorial do país, o que aumenta o número de empregados e diminui o desemprego, o que se torna benéfico até mesmo para o governo. Outra indústria que garante uma boa economia para a nação americana é a construção de automóveis, que, mesmo tendo um grande mercado concorrente na Inglaterra e no Japão, ainda se garante, como a General Motors, a principal empresa que cuida destes assuntos. A alta tecnologia empregada e os investimentos nesta área vêm preocupando muitas pessoas, pois logo a mão de obra será dispensável e trocada pelo maquinário. E toda essa novidade tecnológica também tem seu espaço dentro da potência, pois não devemos esquecer que é de lá que saiu o primeiro computador e ainda possui uma grande indústria do setor terciário-quaternário, que investe ainda mais em novas tecnologias. O Vale do Silício ainda é um grande atrativo para muitos turistas que visitam anualmente o país. 
     Esse setor tão seleto foi ainda mais investido na época da Guerra Fria, onde os Estados Unidos e a União Soviética travaram uma batalha armamentista, onde cada potência desenvolveu sua tecnologia para o caso de um conflito nuclear. Foi apostando nesta área que hoje os EUA são conhecidos como a maior economia do mundo. 

Cinemática {FÍSICA}

OS SEGREDOS DO MOVIMENTO

Pular de paraquedas, andar, dormir, repousar, tudo isso é ligado à um evento físico chamado Cinemática
por
Gabriel Garcia Levinski
   Este é um pequeno post revelando os conceitos básicos de um evento físico que compreende mecânica, ou seja, estuda os movimentos de determinado objeto sem se levar em consideração a causa que possibilitou esse movimento. 
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O homem está em repouso... e em movimento ao
mesmo tempo
      É algo um pouco complicado que exige o máximo de atenção. Responda uma questão de acordo com seus conhecimentos: Quando você está dormindo, você está em repouso ou em movimento? Garanto que se você não conhece esse conteúdo, diria que está em repouso. Você está 50% certo, pois se levarmos em consideração a cama, você está em repouso, sem fazer movimento nenhum. Mas em relação à alguns astros do espaço, você está em movimento viajando em rotação com a terra.  Dizemos que um corpo está em repouso quando verificamos que ele não muda de posição com o tempo, está totalmente parado. E o movimento é caracterizado por mudanças. Mas, voltando ao exemplo da cama, falamos que, se consideramos a cama, está em repouso e se considerar o sol, por exemplo, está em movimento. Esses dois pontos (a cama e o sol) são determinantes e se chamam Ponto de Referência
      A trajetória também é algo muito estudado na cinemática. Seria quase a mesma coisa que andar numa estrada reta ou curva, e você segue esse trajeto, sem sair do asfalto ou passar por atalhos. É a sucessão de movimentos de acordo com o tempo de trajeto. Para esse movimento, mais uma vez, temos que adotar um ponto de referência. No caso do paraquedas da foto, um observador em cima de um prédio, o "homem-voador" está em movimento; mas para a mochila que guarda o paraquedas, o homem está em repouso, pois não faz muitos movimentos. A parábola também é algo muito importante. Vamos considerar a bomba atômica de Hiroshima, quando foi solta e se considerarmos um observador no solo, ele verá que o avião soltou uma parábola, ou seja, a bomba fez uma espécie de curva no ar - sem considerar os efeitos do vento). Seria como se fosse: O veículo aéreo solta uma bomba e ela faz um movimento curvo no ar, mas que em algum momento, irá alcançar o chão.  

Sais {QUÍMICA}

SAIS - A QUÍMICA DA COZINHA 

O sal usado na cozinha é o mesmo da reação química entre ácidos e bases que resultaria em água 
por
Gabriel Garcia Levinski
    Sabe aquele sal que você usa para temperar a salada, a carne de domingo que serve para atribuir um gostinho inexplicável para os alimentos mais normais? Que também são grandes vilões para muitas pessoas que possuem pressão alta? Aquele sal que você usa na cozinha é resultado da reação química entre ácidos e bases, conteúdos que já estudamos anteriormente. Como vimos, a reação entre os dois, é a neutralização do ácido, que com a base, acaba se normalizando. Mas vamos olhar de um modo mais químico para esse elemento tão importante nas nossas sessões de preparação de pratos que nos auxilia muito para melhorar aquelas comidinhas que não têm muito sabor. Temos que nos lembrar que as letras das fórmulas do ácido é H e da base, OH. Ou seja, duas partículas de hidrogênio e uma de oxigênio. Isso não lembra nada? É claro que sim: a água! Por isso, podemos dizer que a reação resultante entre ácidos e bases, formam os sais. 
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     Para obter a fórmula desses elementos é necessário compreender que o caráter dos sais é iônico, ou seja, a carga das matérias que os formam, valem muito. Veja por exemplo, em brometo de chumbo. (Br-) e (Pb2+) A formula resultante da união destes dois elementos (ácido e base) é sempre unir os dois números: O nosso resultado seria: PbBr2=Brometo de Chumbo. Perceba que o número que acompanha a fórmula do chumbo (0 2) muda de posição na hora da criação da fórmula, ou seja, foi parar logo após o Br. Isso é normal quando a carga do cátion é diferente da carga do ânion. Quando as duas apresentam o mesmo valor, como é o caso do Fluoreto de sódio (mistura de Na+ e S-), que apresentam 0 zero como carga, é, desta forma, excluído de nossa fórmula, pois um número menos o mesmo número é zero. Deixamos aqui o composto que forma o sal, o muito conhecido cloreto de sódio (NaCl[aq]), resultado da formação entre sódio e cloro, que possuem, respectivamente, fórmulas como Na+ e Cl-. O seguimento da reação entre os dois é a fórmula apresentada nas linhas acima que está em negrito. Como já sabemos, o "aq" da fórmula significa que ela está em um composto aquoso, ou seja, dissolvido em água. 
     Como é possível perceber, a nomenclatura dos sais é formada pelo "nome do ânion + de + nome do cátion".

Nova Ortografia - Parte II {PORTUGUÊS}

PRINCIPAIS MUDANÇAS

Agora que já conhecemos as regras para acento diferencial, circunflexo, trema e etc, devemos ter em mente as principais mudanças com a nova ortografia da língua portuguesa, como o acento agudo e o hífen. 
por
Gabriel Garcia Levinski
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     Conhecemos já as regras sobre trema, acento circunflexo e diferencial, e agora iremos tratar de um assunto um pouco mais complicado que foi gerado após a reforma ortográfica da língua portuguesa que logo entra em vigor. Dentre as maiores alterações em nossa forma de escrever, se destacam o número de letras que agora fazem parte de nosso alfabeto, que se ampliou aderindo outras que derivam de idiomas estrangeiros. Agora, a nossa lista conta com 26 letras e foram acrescentadas as letras "k", "w" e "y", que antes não faziam parte de nosso alfabeto. Esta regra parece não ter muita relevância se comparada às outras, pois em algumas palavras e, em especial, nome próprios, estas letras já estavam inseridas. Mas é importante ressaltar que elas não faziam, oficialmente, parte da nossa língua portuguesa. Quer conhecer o motivo para a modificação ortográfica? Clique aqui
      Mas agora, vamos para uma regrinha um pouco mais... difícil de decorar do que as demais. Para começar, temos que saber o que é ditongo, palavras paroxítonas e sílaba tônica e só depois de constatar que temos pleno conhecimento destes outros elementos, que iremos começar a trabalhar com o acento agudo. Fazemos então um pequeno resumo caso você não recorde o que são estas pequenas regrinhas durante o nosso artigo. O acento agudo não é mais usado em ditongos (junção de duas vogais na mesma sílaba) abertos - ou seja, aqueles que possuem uma abertura, como se houvesse um é, ou um ó. Então, não usamos o assento agudo nas palavras que possuam o ditongo aberto somente em ei e oi (lembrando, é aberto, lê-se éi e ói) em palavras paroxítonas, aquelas que tem a sílaba tônica na penúltima sílaba e em palavras que tenha o "u" ou o "i" como letras mais "fortes" da palavra, como Feiúra - repare no "i" tônico -. O Ideia, por exemplo, perdeu o assento, pois possui o "ei" aberto na sílaba tônica - a penúltima, ou seja, a paroxítona. 
        Agora, o hífen compreende uma grande enxurrada de regras. Por isso, vamos primeiro às palavras que compreendem o hífen
 -  Palavras que possuem o segundo elemento começado com "h", como co-herdeiro. 
 - Usar quando o primeiro elemento terminar com a mesma letra que o segundo começa. Como Micro-ônibus. Ou seja, se separa as letras iguais, para evitar "aa" "ee", "ii" ou consoantes. 
         Não se usa o hífen quando...
 - Quando a última letra do primeiro elemento é diferente do que começa a segunda, como por exemplo autoestrada. Junta "e" com "a", neste caso. 
 - Quando a letra que termina o primeiro elemento é a mesma que dá início a segunda, junta, dobrando-a se for "r" ou "s". Veja: Supra-sumo, agora é suprassumo, dobrou o s, assim como dobraria o r em Antirrugas. 
 - O primeiro elemento terminar com consoante e o segundo começar com uma letra vogal. 

Governo Collor {HISTÓRIA}

PLANO COLLOR, CONFISCO e IMPEACHMENT

Após anos sem votar, o povo brasileiro finalmente voltou ás urnas em 1989. O escolhido da vez foi Fernando Collor de Mello, que teria a responsabilidade de guiar o Brasil para um processo de redemocratização. 
por
Gabriel Garcia Levinski
     Depois de muitos anos com as mãos atadas por conta de uma ditadura que assolava o país, o povo brasileiro ansiava pelo seu direito ao voto. Logo após o governo de José Sarney - que diferentemente de tantos outros, durou cinco anos -uma eleição despontava como grande esperança da população. Os dois candidatos com reais chances de vitória, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello foram para o segundo turno e este segundo despontou como presidente da república. O povo enxergava nele, uma grande esperança em busca de uma volta a democracia e também, é claro, no combate a corrupção, que se intensificou muito nos anos de ditadura e início de Nova República. Vale lembrar que o Brasil passava por uma grande depressão financeira, sendo os piores problemas a inflação e a estagnação, onde os produtos eram mais caros do que o próprio salário da população. Estes problemas precisavam ser sanados com a máxima urgência, pois no governo Sarney, mesmo com inúmeras medidas econômicas, não atingiu nenhum sucesso. 
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Collor: o mais jovem presidente do
Brasil
      Com uma campanha altamente populista, Collor conseguiu o apoio da população para seguir até a cadeira presidencial que ocupou por dois anos. Seus planos eram, em sua maioria, feitos para melhorar a economia, que continha uma inflação com números estratosféricos e também para a caça aos "marajás" - designação atribuída por Collor para os corruptos que se aproveitavam do Brasil. E sua primeira medida assim que chegou ao governo foi adotar o Plano Collor, que mais uma vez, em menos de dez anos alterava a moeda novamente. Como já vimos no artigo "governo Sarney", o presidente que ocupou o cargo de 1985 à 1989 alterou para Cruzado e depois para Cruzado Novo. Collor, quando chegou ao poder em 1990, já fez a maior alteração de todo o seu governo para uma tentativa de driblar a estagnação: retornou ao Cruzeiro como moeda predominante em território nacional. Parece um tanto anormal a situação do Brasil, porque, assim como os projetos econômicos de Sarney, este de Collor, também alcançou um relativo fracasso, aumentando ainda mais nossas mazelas financeiras. Esta foi a deixa, é claro, para a oposição fazer sérias críticas ao governo e ao seu representante, pois enquanto o país passava por muitos problemas, Fernando Collor praticava esportes, pilotava caças do exército, além de dirigir uma Ferrari a mais de 200 Km/h. Este foi o início da derrapada da carreira do presidente. E para ainda tentar salvar a economia, Collor anunciou uma medida nunca antes vista em território nacional e muito arriscada. E de fato, além de não alcançar sucesso, piorou ainda mais a situação do Brasil. 
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Jornal da época anunciando o Impeachment
         O arriscado plano consistia em, antes de alterar a moeda para o Cruzeiro, trancar as poupanças de todos os Brasileiros que tivessem no banco um depósito superior a X Cruzados Novos. Justamente quando todo o dinheiro da população estivesse confiscado no banco, sem ser mexido por ninguém, Collor anunciou a mudança da moeda para o Cruzeiro. Ou seja, quando a bufunfa foi liberada do banco, a população não recebeu em Cruzados Novos, mas sim Cruzeiros. O Grande erro nisso tudo foi que o Cruzeiro "valia menos" que o Cruzado Novo e por esse motivo, quem tinha uma soma de X (superior) Cruzados Novos, teria, após a mudança, Y (inferior) Cruzeiros. É claro que com tudo isso, a população começou a ficar ainda mais revoltada com o presidente, que não alcançava sucesso e que estava a apenas um passo de ser levado, pela primeira vez na história do Brasil, ao processo de Impeachment. Em uma revista de grande circulação, o irmão de Collor, Pedro Collor, denunciou o presidente por corrupção em seu governo. A população, já enfezada pelo comportamento de Collor perante o governo e também a denúncia, na maioria jovens de classe média saíram às ruas para reivindicar seus direitos num movimento que ficou conhecido como Movimento dos Caras Pintadas. 
         Praticamente condenado, Collor renunciou horas antes do Impeachment, em 1992, mas não evitou que sofresse as consequências de perder seus direitos políticos por oito anos. Quem assumiu em seu lugar foi o vice, Itamar Franco. Hoje, Fernando Collor voltou a política e ocupa uma importante cadeira no senado federal.   

Ondulatória - Parte 3 {FÍSICA}

AS CONTAS

Para finalizar nossa série sobre o assunto das ondas, devemos fechá-la com chave de ouro. Por isso, vamos aprender um pouco mais sobre as possíveis contas e problemas que envolvem o assunto
por
Gabriel Garcia Levinski
A ondulatória também está presente no wi-fi
    Como já vimos na primeira e na segunda parte desta série, as ondas não são somente o que vemos na praia ou o que nos possibilita "emprestar" o wi-fi do vizinho. É muito mais do que isso pelo fato de envolver um conjunto de ciências muito importantes. É de suma importância saber que o lado da onda se chama amplitude, que seu ponto mais alto de chama crista e o mais baixo se chama vale e também que são medidas em Hertz (Hz). E assim como muitos assuntos dentro da física, as ondas possuem contas que nos possibilitam calcular o tempo que se dá para uma onda ter uma oscilação. Não sabe o que é oscilação? Volte então no primeiro artigo e tire suas conclusões. Agora, se você quiser fazer uma pequena experiência somente para ter prática em ondulatória, amarre uma corda em algum lugar e a deixe reta. Depois disso, dê um impulso nela a ponto de ondas sejam geradas ali. As pequenas ondinhas formadas ali, cada uma delas, é uma oscilação. 
      Enfim, vamos às contas! Certamente, se você já leu as outras postagens, deve saber o que são periódicos, frequências. Você encontra a palavra frequência livremente em sua vida. Por exemplo: no seu estudo ou trabalho, você comparece ao recinto cinco ou seis vezes na semana. Na escola, de segunda a sexta, você tem uma frequência de cinco dias. E como podemos inserir isto no contexto da ondas? Simplesmente pelo número de oscilações que ocorre em determinado objeto, por exemplo, uma corda. E como faríamos para determinar a frequência de uma onda considerando que temos a informação do número de repetições e do tempo para que estas repetições foram feitas. Deste modo, aplicaríamos a regra de três da seguinte forma: 
1 ---- T
f ---- 1

Ou também: 
T= 1/f      ou    f= 1/T
    Devemos lembrar que o tempo nas ondas é medido em segundos. Quer fazer um teste?Utilize a conta "f=1/T" na seguinte situação: sua unidade de tempo equivale a quinze segundos. Quinze segundos divido por um, tem como resultado final: 15. Então a frequência desta onda é de 15 Hz. E para definir o tempo, a velocidade que uma onda leva para se propagar, podemos aplicar uma equação que se aprende logo em cinemática: A equação de velocidade média, que consiste em: 
V = Deslocamento escalar/intervalo de tempo
     Ou simplesmente, podemos calcular com outra equação: 
V = λ/T       ou     V = λ . f 
    Onde Lambda é o comprimento de uma onda. 
    E assim termina a série sobre Ondulatória em Física. Acompanhe também nossas postagens sobre Calorimetria. 

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