Capitalismo - Parte I {GEOGRAFIA}

IDEOLOGIA DO LUCRO 

O capitalismo, além de ser um sistema econômico muito utilizado no mundo, também acaba sendo uma ideologia de vida
por
Gabriel Garcia Levinski
      Já vimos que o homem tem todo o poder para alterar o espaço onde ele vive, usando os artifícios naturais à seu dispor para a produção e, às vezes, para o próprio comércio. Essa capacidade de utilizar a natureza acabou gerando o comércio que, com o tempo, foi se tornando uma necessidade para o homem, já que a sociedade se moldou em um caráter de mercado. O capitalismo foi se moldando com o passar do tempo, já que, antes, o sistema feudal utilizava-se de uma prática semelhante. De certa forma, o capitalismo é um prolongamento do feudalismo.
O acúmulo de riqueza é uma característica do capitalismo
    Podemos dizer que o capital não tem só por seu significado o simples "dinheiro"; mas sim o uso dele mesmo para reverter em mais riqueza, com o processo de investimento muito parecido com os que estão em vigor em muitas empresas. Ninguém se dá ao trabalho de ter uma empresa, isto é, uma propriedade privada simplesmente para ser feliz; mas sim para lucrar e investir ainda mais para acumular cada vez mais riqueza. É nesta ideia que se baseia a ideologia capitalista: o acúmulo de capital. Tratamos o capitalismo como ideologia, pois ele, além de citar as normas da economia, ainda consegue intervir nos pensamentos pessoais, ou seja, a competitividade entre empresas - e muitas vezes até mesmo no meio social - está embutido em nossas cabeças. Isso é mais uma característica da ideologia estudada neste momento. 
     Já utilizamos o exemplo da empresa, então vamos continuar nele: antigamente, os feudos eram formados por duas classes sociais ocupando o mesmo espaço. Os ricos (burgueses) e os pobres (proletários). Acontece que, antigamente, a forma social não tinha como base a propriedade de território. Atualmente, é ao contrário: quem possui mais terra e capital possui um maior status. Os que não possuem tanto acesso ao capital acabam sendo excluídos, nos deixando claro que houve uma grande mudança. 
    No próximo post desta série, iremos estudar a divisão de classes e o controle administrativo sobre as forças de produção. 

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