Egito Antigo {HISTÓRIA}

A DÁDIVA DO NILO

A cultura, a economia e a política de um povo que, inteligentemente, se desenvolveu em uma das regiões mais férteis do mundo na antiguidade 
por
Gabriel Garcia Levinski
   Logo que a pré-história acabou - isto é, com o avanço da escrita para todos os povos - um pequeno vilarejo perto do Rio Nilo já era formado. Grupos familiares foram formando suas casas e colheitas próximas ao rio justamente por ser ali uma das áreas mais férteis do mundo antigo, pois é justo em áreas ribeirinhas que a agricultura obtém-se um lucro maior. E, baseados na agricultura de subsistência, os povos hamitas foram se "malocando" na região mais fértil do Oriente e ali formando o que se denominaram nomos
A Esfinge: mais uma representação do grande império
oriental
Assim como tudo o que possui organização, era necessário a eleição de um líder. Em cada nomo, o patriarca da família mais tradicional foi aclamado como o nomarca. O nomarca era uma espécie de prefeito, pois não possuía poder sobre os outros vilarejos. Passados alguns anos, a unificação das terras já denominadas egípcias tiveram de ser unificadas para barrar o avanço inapropriado de tomada do Rio Nilo. Menés foi o primeiro Faraó do império egípcio e em 3200 a.C conseguiu transformar o alto e o baixo Egito em apenas um só lugar, assumindo o controle total de todos os vilarejos. É importante salientar que Menés era o maior representante do Alto Egito e conquistou o Baixo Egito por meio da força e se estabeleceu como maior poder político e religioso. A medida em que os faraós morriam, assumiam seus filhos, o que formou um conceito de dinastias, sendo que todos os "príncipes" deveriam ser de "natureza nobre", ou seja, o incesto era quase como uma regra dentro de tal sociedade. Deve ficar claro que, dentro da pirâmide social do Império Egípcio - perceba que não estamos mais falando sobre o país e sim como o conjunto de países que formaram o império -, o faraó e sua família ficavam no topo, seguidos de funcionários reais, um grupo numeroso de pessoas que assumiam cargos de confiança dentro do governo faraônico. Logo depois destes funcionários se destacavam os comerciantes e artesãos e, na base, servos e escravos dividiam o mesmo espaço. No Egito, o sistema de escravização não foi muito frequente, sendo que eles somente foram necessários para o governo na hora de se construir as três grandes pirâmides: Quéops, Quéfren e Miquerinos
    A cultura era altamente ligada a religião dos povos egípcios. Adotando um caráter antropozoomórfico, pessoas misturadas com animais representavam as grandes forças da natureza no Império. E logo, o faraó era o considerado por todos um Deus-vivo, pois, segundo o que se contava, era ele que tinha grande proximidade com os deuses. Se destacam: Amon-rá, Osíris, Hórus, Íris e Anúbis. 
     O Egito passou por um processo de enfraquecimento muito grande após a primeira dominação por parte dos estrangeiros Hititas e depois disso, uma sucessão de fracassos envolveu o primeiro grande Império, mas isto é assunto para uma outra hora.  

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