Reino de Portugal {HISTÓRIA}

   Durante anos, uma disputa religiosa abalou os diversos reinos da Europa. O conflito entre cristãos católicos e muçulmanos já havia abalado as estruturas europeias já até as Cruzadas, em 1096 e, por vários anos, foi a motivação de pequenas outras Guerras, como não foi o caso - em sentido de proporção - da Guerra da Reconquista. A disputa iria continuar ainda por diversos anos se, em 732, os adeptos da religião islâmica não fossem derrotados na Batalha de Poiters. A batalha, além de conferir o domínio cristão de diversas terras da Europa e alguns outros locais da Ásia, também deram o pontapé inicial no que seria o reino de Portugal. Por conta de sua honrosa participação na derrota dos muçulmanos, o nobre de origem francesa D. Henrique de Borgonha (imagem) teve, por concessão do rei, a administração de um condado próprio e também a mão da filha do suserano máximo, dona Teresa. O condado recebido por D. Henrique ficou conhecido, devido à sua intensa atividade portuária eminente, como Condado Portucalense
D. Henrique de Borgonha
    Um fato curioso é que, depois de algum tempo, o candado foi adquirindo um status até mesmo maior do que o próprio reino de que ele fazia parte - o Reino de Leão. Essa tendência ao progresso originou uma autonomia que, para o Condado Portucalense era muito bom em termos de independência de contatos financeiros que não receberiam mais a interferência do administrador do Reino da época, Afonso VI. Além de ficar quase independente das vontades dos reinos de Leão e Castela, a tendência foi de separação entre eles e que, devido à sua autonomia tanto política quando econômica, o Condado Portucalense não seria mais apenas um condado e sim, um novo reino do norte da Europa, que, depois de certos acordos, foi denominado Portugal
     Portugal só conquistou sua autonomia quanto aos outros reinos quando o filho de D. Henrique de Borgonha, D. Afonso Henriques buscou a independência com os líderes dos outros reinos e com a igreja. Após o reconhecimento do pontífice máximo da igreja católica, o papa, D. Afonso Henriques foi proclamado o novo rei do Reino de Portugal e, junto deste fato, inaugurou a primeira grande dinastia dali, a de Borgonha

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